Seguidores

domingo, 30 de maio de 2010

Porcos-Espinhos

Durante uma era glacial, muito remota, quando o Globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram indefesos, por não se adaptarem as condições do clima hostil.
Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais. Assim cada um podia sentir o calor do corpo do outro. E todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso. Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte. E afastaram-se, feridos, magoados, sofridos.
Dispersaram-se por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes. Doíam muito…….
Mas, essa não foi a melhor solução: afastados, separados, logo começaram a morrer congelados.Os que não morreram, voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precauções, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos. Assim, aprendendo a amar, resistiram a longa era glacial. Sobreviveram.
"Quanto mais nos ocupamos com a felicidade dos outros, maior passa a ser nosso senso de bem-estar. Cultivar um sentimento de proximidade e calor humano compassivo pelo outro, automaticamente coloca a nossa mente num estado de paz. Isto ajuda a remover quaisquer medos, preocupações ou inseguranças que possamos ter, e nos dá muita força para lutar com qualquer obstáculo que encontrarmos. Esta é a causa mais poderosa de sucesso na vida."
Tenzin Gyatso, XIV Dalai Lama
Prêmio Nobel da Paz de 1989

O mestre zen e o espadachim

Era uma vez um jovem espadachim que foi visitar um mestre zen.
Ao encontrar-se com o mestre, ele não pode conter o sentimento de inferioridade. Confuso com aquele sentimento, o espadachim se dirigiu ao mestre e perguntou:
- Mestre, por que me sinto inferior a você? Porque esse sentimento veio de forma incontrolável?
O mestre respondeu;
- Ao cair da noite você terá a resposta.
O dia passou lentamente e, enfim, anoiteceu. O espadachim continuava incomodado pelo sentimento que o atormentava.
Ele viu que o mestre observava a lua através da janela. Então, aproximou-se e perguntou:
- Por que continuo com esse sentimento, mestre?
O mestre zen, então, pediu ao espadachim que observasse duas árvores do jardim. Elas estavam lado a lado, uma era grande e a outra pequena. A lua cheia iluminava o jardim todo, inclusive as duas árvores. Depois de um tempo em silêncio, o mestre zen perguntou ao espadachim:
- Por acaso você acha que alguma dessas duas árvores se sente superior ou inferior uma à outra?
E o espadachim respondeu:
- Não.
- E por quê? - perguntou o mestre.
O jovem espadachim refletiu por um momento e encontrou a resposta:
- Elas não se sentem assim porque não se comparam.
Autor desconhecido 

Deusa do Sal



Conta uma lenda que em uma ilha longínqua vivia uma solitária deusa de sal. Ela era apaixonada pelo mar.
Passava dias, noites, horas na praia observando o balanço de suas ondas, sua beleza, seu mistério, sua magnitude. Um desejo enorme começou a apossar-se do seu coração: experimentar toda aquela beleza.
Esse desejo foi aumentando até que um dia a deusa resolveu entrar no mar. Logo que ela colocou os pés no mar, eles sumiram, derreteram-se.
Encantada com ele, ela seguiu em frente e suas pernas e coxas desapareceram.
A deusa, entretanto, seguiu adiante, sentindo partes do seu corpo derretendo-se, até ficar apenas com o rosto do lado de fora.
Uma estrela que observava tudo falou:
- Linda deusa, você vai desaparecer por completo. Daqui a pouco você não mais existirá.
A água do mar desfazia o rosto da deusa, mas ela respondeu fazendo um esforço:
- Continuarei existindo, porque agora eu sou o mar também.
Para conhecer e experimentar é preciso permitir-se, ir em frente. Quando isto acontece, a mudança se dá, mudamos.
A deusa mudou transformando-se em mar e fazendo parte dele, passou a ser o mar que ela tanto admirava da praia.
O mar por sua vez, também se transformou, porque foi salgado pela deusa. Ambos experimentaram a mudança: a deusa e o mar.


A Borboleta Orgulhosa

A borboletinha era uma beleza, mas achava-se uma beldade. Devia, pelo menos, ser tratada como a rainha das borboletas, para que se sentisse satisfeita. Quanta vaidade, meu Deus!
Não tinha amigos, pois qualquer mariposa que se aproximasse dela era alvo de risinhos e de desprezo.
- Que está fazendo em minha presença, criatura? Não vê que sou mais bela e elegante do que você? costuma ela dizer, fazendo-se de muito importante.
Nem os seus familiares escapavam. Mantinha à distância os seus próprios pais e irmãos, como se ela não houvesse nascido naturalmente, mas tivesse sido enviada diretamente do céu. Tratava-os com enorme frieza, como quem faz um favor, quando não há outro remédio.
- Sim, você é formosa, borboletinha, mas não sabe usar essa qualidade como deveria. Isso vai destruí-la! previniu-a solenemente um sábio do bosque.
A borboletinha não deu muita importância às palavras do sábio. Mas uma leve inquietação aninhou-se em seu coração. Respeitava aquele sábio e temia que ele tivesse razão. Mas logo esqueceu esses pensamentos e continuou sua atitude habitual.
Um dia, a profecia do sábio cumpriu-se. Um rapazinho esperto surpreendeu-a sozinha voando pelo bosque. Achou-a magnífica e com sua rede apoderou-se dela. Como é triste ver a borboletinha vaidosa atravessada por um alfinete, fazendo parte da coleção do rapaz!
Cada um tem aquilo que merece. Não adianta pôr a culpa de nossos erros nos outros, no destino, em Deus ou na má sorte. Cada um é responsável pelo seu próprio sucesso ou fracasso. 


Vamos brincar de Rimar?


Opa! É pra já!
O que rima com brincar?
Ah! É facil : é cantar e gritar
E o que rima com fantasia?
Hummm deixa eu ver...
É escrever poesia

O que rima com pão quentinho?
Tomar um cafezinho
E o que rima com nariz?
Tomar banho no chafariz
O que rima com beijinho?
Hummm deixa eu ver... carinho

E o que rima com soluço?
Dar um abraço de urso
O que rima com simpatia?
Ganhar presente de tia
E o que rima com borboleta?
Laço de fita azul violeta

O que rima com dente?
Aii leite quente
E pra rimar com alegria?
Dê um abraço e sorria
Para uma rima divertida
Use a caneta colorida

Entre a sílaba e o som
Rime o nosso coração

(Paty Padilha/Bernadette Moscareli)

LENDA DO SOL E DA LUA


Quando Deus criou o mundo atribui ao SOL e à LUA brilho.

No entanto tal não foi suficiente para apagar o fogo da paixão que eclodiu logo no primeiro encontro.

Ficaram ambos muito abatidos.

A LUA andava cabisbaixa e o SOL apesar de ver ter-lhe sido atribuída a designação de astro-rei, mostrou-se solidário com o elemento feminino.

Perante esta realidade Deus não teve outra alternativa.

Chamou-os e disse-lhes

-Vocês não devem ficar tristes, ambos agora já possuem um brilho próprio.

Mas esta terrível decisão teve consequências pesadas.

A LUA com o seu destino chorou dias a fio...O SOL ao vê-la sofrer tanto, decidiu dar-lhe forças e ajudá-la a aceitar o que havia sido decidido por Deus.Entretanto, o astro-rei resolveu fazer um pedido a ELE:

- Senhor, ajude a LUA por favor, ela é mais frágil do que eu, não suportará a solidão..

Deus, como resposta, criou as estrelas.

Assim, agora sempre que a LUA está abatida recorre às estrelas que fazem de tudopara consolá-la.Infelizmente, quase nunca conseguem.

Hoje eles vivem assim....separados.

O SOL finge que é feliz, a LUA não consegue esconder que é triste.

Entretanto o SOL ainda esquenta de paixão pela LUA. E aquela ainda vive na escuridão da saudade.

Dizem que a ordem de Deus era que a LUA deveria ser sempre cheia e luminosa, mas ela não consegue isso....Porque ela é mulher, e uma mulher tem fases.

A LUA quando feliz consegue ser cheia, mas quando infeliz é minguante e quando minguante nem sequer é possível ver o seu brilho.

LUA e SOL seguem seu destino, ele solitário mas forte, ela acompanhada das estrelas, mas fraca.

De tempos em tempos o Homem tenta conquistar a LUA, como se isso fosse possível.

Nenhum deles realmente conseguiu conquistá-la, por mais que achem que sim.

Acontece que Deus decidiu que nenhum amor nesse mundo seria de todo impossível, nem mesmo o da SOL e da LUA...

Então criou o eclipse.Hoje SOL e LUA vivem da espera desse instante, desses raros momentos que lhes foram concedidos.

A partir de agora quando olhar-mos para o céu e vir-mos que a LUA encobriu o SOL é porque o SOL a LUA e começaram a amar-sestão se amando.

A esse acontecimento de pleno amor deu-se o nome de eclipse.

O brilho do êxtase deles é tão grande que não se aconselha olhar para o céu nesse momento.

Os nossos olhos podem cegar de ver tanto amor.

A Festa no Céu


Entre todas as aves, espalhou-se a notícia de uma festa no Céu.

Todas as aves compareceriam e começaram a fazer inveja aos animais e outros bichos da terra incapazes de vôo.

- Que não tem pena não vai poder ir a ao Céu – berrava aMaritaca toda orgulhosa.Imaginem quem foi dizer que ia também à festa...

O Sapo-Boi,que não querendo ficar pra trás, tratou logo de dizer:- Eu também vou.

A Maritaca ficou surpresa:- Como?! Sapo não voa

.- E precisa?- Como você é ignorante. Fala pros cotovelos. Onde já se viu sapo voar?

Pois bem, o Sapo-Boi disse que tinha sido convidado e que ia sem dúvida nenhuma.- Sou convidado de honra do São Pedro. Ele me disse que nãoabre o portão do Céu enquanto eu não chegar.

Os bichos só faltaram morrer de rir e Maritaca, então, nem se fala. Disparou a falar mal do Sapo-Boi. Dizia que ele era pesado enem sabia dar uma corrida, seria capaz de aparecer naquelas alturas.

- Sua língua, Dona Maritaca, não é feita de aço, mas ela cortauma navalha. Para não ter que brigar com a Maritaca, o Sapo-Boi saiu deperto, resmungando pra si mesmo: Essa Maritaca é como pernilongo, só cala o bico com um tapa.

O Sapo-Boi tinha seu plano. Estão rindo de mim, mas não perdem por esperar. Duas palavras abrem qualquer porta:puxe e empurre. Vou nesta festa nem que tenho que pregar penas por todo o corpo. Tenho uma idéia: vou procurar o Urubu. Posso descolar uma carona. A esperteza é fazer isto com arte! Não há urubu que não cobiçe uma boa carniça. Basta-me oferecer pra ele as carniças do brejo que ele me leva.

São as pequenas coisas que fazem as grandes diferenças – assim foi pensando o Sapo-Boi. Na véspera da Festa do Céu, procurou o Urubu e deu uma prosa boa divertindo muito o dono da casa. Prometeu mundo e fundos pro carniceiro.

Depois disse:- Você vai à Festa no Céu.- Vou sim. Todas as aves foram convidadas. Se você fosse uma ave, teria sido também – disse o Urubu.

O Sapo-Boi que era muito vaidoso e orgulho até os cabelos e só pra não dar o braço a torcer, completou:

- Bom, camarada Urubu, quem é coxo parte cedo e eu vou indo, porque o caminho é comprido. Tem que me apressar, ainda vou me arrumar para ir a Festa no Céu.

O Urubu também ficou surpreso:- Você vai mesmo?- Se vou? Claro!

- De que jeito?- Indo – respondeu o Sapo-Boi com sua bocarra escancarada, todo confiante. - Até lá, camarada Urubu, sem falta!

Em vez de sair da casa do Urubu, o Sapo-Boi deu um pulo pela janela do quarto do Urubu e vendo a viola, em cima da cama, meteu-se dentro dela, encolhendo-se todo, ajuntando bem as penas longas.

Se você controla os pés, controla a mente.

Ficou quietinho: Aqui me ajeito. Vou ou não vou na Festa?! Sempre tem um chinelo velho para um pé cansado.

O urubu, mais tarde, pegou na viola, amarrou-a a tira-colo e bateu asas para o céu, vrru-rru-rrum...

O Sapo-Boi ficou na sua, bem amoitado no fundo da viola.

Chegando ao céu, o Urubu arriou a viola em um canto e foi procurar as outras aves pra prosear.

O Sapo-Boi botou um olhão de fora e, vendo que estava sozinho, ninguém pra xeretar, deu um pulo e ganhou a pistada Festa, todo satisfeito.

Não queiram saber o espanto que as aves tiveram, vendo o sapo pulando no céu! Perguntaram e perguntaram curiosas:

- Como você chegou até aqui?

Mas o Sapo-Boi, esperto demais, só fazia conversa mole:- Chegando, uai.

A Maritaca não acreditava no que via: tem carne escondida de baixo desse angu. Em terra de cego, quem tem um olho é rei, dois é deus e três é o diabo. Ainda descubro com esse bocudo veio parar aqui.

A festa começou e o sapo tomou parte se exibindo o tempo todo. Nem pro Urubu ele quis contar. Foi até arrogante:

- Eu não lhe disse que vinha? Cabra-macho não bebe água, masca fumo e engole a baba.

Pela madrugada, sabendo que só podia voltar do mesmo jeito da vinda, o Sapo-Boi foi-se esgueirando e correu para onde oUrubu havia deixado a viola. Encontrou a viola e acomodou-se, como da outra feita.

O sol ia saindo, acabou-se a festa e os convidados foram voando, cada um para seu destino.

O Urubu agarrou a sua viola e tocou-se para a terra, vrru-rru-rrum...Ia pelo meio do caminho, quando, numa curva o urubu espiando para dentro do instrumento viu o bicho lá no escuro, todo curvado, feito uma bola. Só os enormes olhos brilhando.

- Ah! camarada sapo! É assim que você vai à festa no Céu?- Uma carona não faz mal a ninguém – respondeu o Sapo-Boi, meio sem jeito.

- Então foi desse jeito que você veio?- Coác!

-Usando um pouco minha inteligência, né, camarada. O Urubu achou o Sapo-Boi muito folgado e, além do mais, ele contou muito papo na festa.

-Me fez de bobo. Se tivesse ao menos me contado. Merece um castigo – concluiu o Urubu.- Vou te jogar lá embaixo – avisou pro Sapo-Boi.

- Cê tá louco?! – berrou o Sapo-Boi, escancarando o bocão.

O Urubu estava decidido em atirar o Sapo-Boi lá de cima.

- Pode escolher: quer cair no chão ou na água? O Sapo-Boi desconfiou da proposta: conhecendo o urubu, ele vai me pirraçar. Boca de mel, coração de fel. Vai me jogar onde eu não escolher. Para quem está se afogando, jacaré é tronco. Cachorro mordido de cobra tem medo até de lingüiça. Então, o Sapo-Boi querendo ser mais esperto que o Urubu, foi logo dizendo:

- Me joga no chão mesmo.

Urubu ficou surpreso com o pedido. Este sapo deve ter pirado.

- Tem certeza que isso mesmo que você quer?

- Claro, camarada Urubu – completou o Sapo-Boi, resmungou pra si mesmo:- O destino não é uma questão de sorte, é uma questão de escolha. E, naquelas alturas, o Urubu emborcou a viola. O sapo despencou-se para baixo e veio zunindo. E rezava:

- Coác! Se eu desta escapar, nunca mais boto as patas nas alturas! Nem converso demais. É melhor calar-se e deixar que as pessoas pensem que você é tolo, do que falar e acabar com a dúvida.

E vendo as serras lá embaixo, berrou desesperado:

- Coác! Arreda pedras! E as pedras não arredaram. O Sapo-Boi então pode concluir antes de esborrachar :

- A esperança é um urubu pintado de verde. Bateu em cima das pedras como um tomate maduro, esparramando-se todo. Ficou em pedaços. Conta-se, lá pras bandas do brejo, que Nossa Senhora, com pena do infeliz sapo, juntou todos os pedaços do seu corpo esparramado nas pedras e o sapo viveu de novo. Aprendeu uma sábia lição: Nosso verdadeiro inimigo está em nós mesmos. Não são os grandes planos que dão certo, são os pequenos detalhes. Não cuidei dos detalhes.

- Por isso o sapo tem o couro todo cheio de remendos. A primeira vítima da ignorância é o próprio ignorante – explica a Maritaca, sempre com certa maldade nos olhos esverdeados toda vez que conta essa história.

O lado de dentro….

Over_the_Rainbow_by_homigl14

Não gostava dos dias frios e nublados, achava-os tristes e vazios, cansou dos tons de cinza, sempre os mesmos sobre-tons, sempre o mesmo pouco brilho. Havia em si diversas cores, quentes, vibrantes, cheias de vida, tonalidades nunca vistas. A menina tinha a alma de céu e se fazia arco-íris....era linda, se enchia de sonhos e não precisava de muito, só coragem... sabia que seria longa a viagem, mas decidiu... acreditou em si, respirou bem fundo, pôs fé em tudo e saiu por aí colorindo o mundo ...

...Erikah Azzevedo…

_HIGH_ON_LOVE__by_homigl14

"Aquela loucura de flores e cores do lado de fora era a vitória dela."
[Caio Fernando Abreu]

“E uma corrente tão forte de amor e energia que amor e energia brotaram dentro de mim até tornaram-se uma coisa só. O de dentro e o de fora unidos em pura fé.”
[Caio Fernando Abreu]


A mim tb é uma honra imensa participar desse mundo de sonhos e magias.

Bjos ás duas meninas.

Sininho capitu.


Dar Vida e Luz ...
Sentir Alegria e Encanto...
Escrever estorinhas é Sonhar
Acordada e Sentir o Perfume
das Flores...
bem Pertinho do Coração
e fazer do Dia uma Eterna Canção
e da Noite um Mundo cheio de
de Emoção


Uma Honra estar Aqui, 
bjus de mel


FADA MEL